Clinical, Anatomical, and Technical Risk Factors for Postoperative Pacemaker or Defibrillator Lead Perforation with Particular Focus on Myocardial Thickness
- Sexo feminino tem um maior risco de perfuração miocárdica
- A maior incidência foi com eletrodos de fixação ativa
- 72% dos pacientes apresentaram sintomas
- O derrame pericárdico foi encontrado em 38%
- O temponamento ocorreu 19%
- Aumento de limiar e bloqueio de saída ocorreu em 92%
- Dor no peito, estimulação frênica, baixa detecção ou bloqueio precoce de saída após a implante de MCP deve indicar a reavaliação radiológica
Foi realizada uma análise retrospectiva de um centro de referência terciário para esclarecer características técnicas, clínicas, anatômicas relacionadas da perfuração por marcapasso (PM) e cardioversor / desfibrilador.
Foram examinadas as características de base e os sintomas.
Em um subgrupo, investigou-se a espessura do miocárdio pela tomografia computadorizada cardíaca com contraste.
Resultados
Foram incluídos 26 pacientes.
O sexo feminino parece colocar os doentes em risco ligeiramente aumentado de perfuração.
Na maioria foram utilizados eletrodos de fixação ativa.
Sintomas ocorreram em 72%.
O derrame pericárdico e tamponamento estavam presentes em 38% e 19%, respectivamente.
A sensibilidade foi comprometida em 65%.
Um aumento de limiar ou bloqueio de saída ocorreu em 92%.
A espessura miocárdica não diferiu entre os pacientes com ou sem perfuração.
Em 96%, a perfuração foi tratada pela retirada transvenoso.
Conclusão
Dor no peito, estimulação frênica, baixa detecção ou bloqueio precoce de saída após a implante de MCP deve indicar a reavaliação radiológica e ecocardiográfica.
Um derrame pericárdiotardio após o implante não descarta uma perfuração.
Especialmente eletrodos de fixação ativos têm um maior risco de perfuração.
Com a cirurgia cardíaca em standby é uma maneira segura de tratar a perfuração por eletrodo.
HTTP://ONLINELIBRARY.WILEY.COM/DOI/10.1111/PACE.12431/ABSTRACT