A P é a mulher, o QRS o homem.
Da mulher espera-se que seja positiva, tenha uma ondulação graciosa, e não mude de cara.
Já os homens são desprovidos de curvas, têm ângulos agudos, e podem ter muitas formas.
Há os grandes e os pequenos, os finos e elegantes, e os largos, muito largos. Alguns têm até uma aparência aberrante.
O relacionamento do casal importa mais do que as suas formas.
É fundamental que sigam juntos, a mulher sempre à frente, imprimindo o ritmo da relação.
Não devem se distanciar para que não surjam bloqueios que os levem por caminhos diversos, em ritmos diferentes, totalmente dissociados. Quando isso acontece a mulher segue rápida, enquanto o homem caminha a passo lento, sem conseguir ir longe, demonstrando a sua dificuldade para viver e virar-se sozinho.
Há mulheres que ficam nervosas e andam rápido. Algumas correm aceleradas e descompassadas, levando os seus homens juntos, forçando-os a seguir o seu ritmo. Às vezes alteram a aparência e o comportamento. Dissimuladas, mudam a sua forma de P para F ou até para f, estimulando os seus homens em uma frequência maior do que podem suportar.
De quando em vez os homens rebelam-se contra o comando das mulheres. Geralmente ensaiam apenas passos isolados que não atrapalham a relação, mas trazem muitos problemas quando sustentam uma marcha acelerada.
As mulheres são mestras na arte de passar despercebidas quando saem do seu lugar à frente dos homens. É particularmente difícil encontrá-las quando escondem-se por trás deles ou cavalgam outras ondulações. Os homens chamam mais atenção por serem maiores e mais fortes, mas as mulheres são importantes, porque são elas que dão o ritmo da relação.
É preciso estar atento para armadilhas que possam atrapalhar o relacionamento psico-sexual-afetivo do casal. Quando há preexcitação estimulações prematuras podem encontrar caminhos ou vias acessórias e deflagrar ritmos incessantes.
Conduções ocultas costumam ser difíceis de serem desmascaradas.
Quando essas disfunções estão presentes um médico arritmologista deve ser consultado.
Alguns medicamentos são úteis, mas podem agravar o problema e até serem fatais, por isso cada vez mais são indicadas intervenções invasivas, e mesmo dispositivos eletrônicos implantáveis para casos selecionados.